Diário do Albion: Popload Festival

08 de outubro de 2016, os Libertines finalmente voltam ao Brasil, depois de 12 anos!!

Para quem não lembra, ou era pequeno de mais para lembrar mesmo, os Libs vieram ao Brasil em 2004, para o Tim Festival. Na ocasião, Pete não veio, pois estava em conflito com Carl, então Anthony Rossomando o substituiu. Bom, doze anos depois, o Albion volta a navegar por águas brasileiras, e dessa vez com Pete abordo.

Setlist:

Okay, vou começar comentando o setlist então. Todas essas músicas, com exceção de Horrorshow foram realmente tocadas no dia. Uma pena que não tenham tocado Horrorshow, porque eu absolutamente AMO essa música, mas tudo bem.

Duas músicas que não estão listadas aí foram tocadas: The Boy Looked At Johnny e Albion.

GENTE! PARA TUDO!! ALBION!!! SIM, EU JURO! ALBION!!!

Antes de entrarem em Music When The Lights Go Out, tocaram o início de Albion, então tocaram a Music When.. e depois seguiram Albion novamente. 

Com direito até mesmo a "So come away, won't you come away? we're going to Sao Paulo..Anywhere in Albion.." :')
Gente, foi uma das coisas mais lindas que eu já presenciei e eu chorei muito.
Albion, assim como Hooligans On E estão na minha lista de músicas favoritas que eu acreditava que nunca iria ver ao vivo porque eles quase não tocam. Mas tocaram Albion!! E eu quase infartei.

Uma curiosidade: eu e uma amiga, que conheci no dia, resolvemos puxar Albion. Começamos a cantar e tentar incentivar a galera a cantar junto, pois achávamos que os meninos ficariam muito felizes de escutar isso logo no Brasil. Pois bem, eles pareciam ter ignorado e seguido normalmente o show, eu e minha amiga ficamos tristes porque achávamos que eles não tinham escutado. Quaaando de repente.. do nada Pete pegou o violão e começou a tocar! Foi muito, muito lindo mesmo!! Eu olhei para ela, ela olhou para mim e gritamos muito!

Mas enfim, o show foi todo perfeito. Como esperado, o melhor show da minha vida. Pete e Carl juntos é magia pura!! Os dois estavam super entrosados, muitos micsharings, muitos carinhos trocados no palco, sempre aquela coisa descontraída e divertida (beirando a falta de profissionalismo que eu amo tanto) que eles sempre preservaram.

Ambos estavam tocando e cantando perfeitamente, John estava empolgado (no nível de John Hassall..) e até acenava e sorria. Gary estava incrível, como sempre. 

Alguns pontos que gosto de lembrar:

- Uma das músicas que tocou na entrada deles foi London Calling, do The Clash;

- Quando Carl cantou "All you do is make me cry but I'm still in love with you" em Can't Stand Me Now, ele olhou para Pete, piscou e deu de ombros;

- Pete e Carl (principalmente Pete) chutaram os pedestais várias vezes, daquela forma que eu sou apaixonada! Super caótico!

- Eu e minha amiga gritamos John até ele escutar. Ele escutou, e acenou para nós;

- Carl estava bebendo muito durante o show. Vários copos e depois na garrafa!

- Pete jogou a gaita no público, como eu havia pedido a ele no Twitter antes do show, mas como eu estava muito colada na grade, a gaita passou de mim e eu não consegui pegar :'( Eu queria muito ela, mas tudo bem, pois ganhei algo mais incrível ainda..

- Pete jogou o lenço que estava na cabeça, e Gary as baquetas. Eu também não consegui pegar.

- Pete deu vários daqueles gritinhos doidos que ele - e a gente - tanto ama. Em Don't Look Back, Time For Heroes, Gunga Din, Up The Bracket...
- Pete e Carl tocaram dessa forma (gifs abaixo) e eu AMEI!!;

- Pete Doherty LAMBEU Carl Barat DUAS vezes, bem na minha frente e foi LINDO!! hahah

Então, eu disse que ganhei um presente incrível da banda ali em cima, pois bem...eu tive uma grande surpresa durante o show. GIGANTESCA surpresa: o The Libertines dedicou a música Tell The King para mim...

SIM!! ELES DEDICARAM A PORRA DA TELL THE KING PRA MIM!!! :O

O motivo disso?? Eu havia dado um presente a banda, um livro o qual eles parecem ter amado muito. Mais adiante falo dele.

O fato é: a minha banda favorita dedicou uma das minhas músicas favoritas a mim e isso foi a coisa mais absurdamente incrível que poderia acontecer. Algo que beirava o inacreditável. Quer dizer, a mim?? Uma simples fan que mora no interior do Rio Grande do Sul... Inacreditável!

Na hora, eu não acreditei no que havia escutado: "This song is for Jessica..". Não acreditei mesmo. Senti uma pontada no coração, mas segui o show, sem acreditar. Até porque no momento eu estava preocupada de mais lutando pela minha vida na grade. As pessoas estavam realmente tentando me matar ali.. (estou cheia de hematomas até agora). Mas então depois, quando encontrei o Carl, ele mesmo falou que havia dedicado a música para mim. E eu, chorando, pensei "Wtf..não, não pode ser real..". Até que no outro dia, uma amiga veio falar comigo, "Você era a Jessica que eles dedicaram Tell The King né?!" E então eu tive de aceitar, aquilo realmente era verdade e foi a coisa mais maravilhosa que poderia ter me acontecido.

Infelizmente não acho nenhum vídeo do momento, e o Canal Bis não reprisou o show inteiro, apenas três músicas, e Tell The King não está entre elas. Mas guardarei na memória para sempre.

Okay, depois desse infarto, sigamos relatando o show! :D

Os meninos seguiram extremamente empolgados, gosto de lembrar da Up The Bracket e do solo de Don't Look Back into The Sun que eles sempre se empolgam de mais e no show daqui não foi diferente. Foi muito lindo ver eles tocando essas músicas, super animados.

Terminado o show, eles vieram todos para a frente, como sempre, agradecer o público. Pete e Carl se abraçando e se beijando, e sussurrando coisas um ao outro, como sempre também.. haha

Tudo muito lindo.

Esses foram os relatos do show em si, agora, algumas fotos e vídeos! Mais abaixo, a minha jornada pessoal do que aconteceu entre eu e os meninos.

Infelizmente o Canal Bis passou o show completo apenas no dia mesmo, as reprises contaram com apenas três músicas: Can't Stand Me Now, Up The Bracket e Don't Look Back Into The Sun.

                                       

                                                                  The Delaney e Barbarians

                                     

E para complementar o post, aqui tem um texto do próprio Popload sobre o show. Trecho interessante:

"Não foi aquele velho e bom duelo de guitarras. Foi algo melhor, foi como uma transa em pleno palco, transa entre dois velhos amigos, felizes pelo reencontro em uma turnê e novo CD após cerca de uma década de separação..."

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Notas mentais pessoais sobre o show:

Como eu sou de uma cidade pequena do RS, estava com bastante medo. Andar sozinha, as 4h40 da madrugada, em uma cidade grande como São Paulo... medo!! hahah
Mas no fim, optei por vencer esse medo, afinal de contas, era pra ver os amores da minha vida!! A banda que me fez ser quem eu sou, a banda mais importante do mundo para mim.

Algo interessante que me aconteceu é que o meu colega no quarto do hostel (era um quarto com 8 pessoas) era um produtor musical e no meio da conversa com ele, ele disse que havia visto o Pete algumas vezes em alguns pubs em Londres!! o_o Eu fiquei tipo assim "mas gentii..." hahaha Eu perguntei se ele havia falado com o meu bebê (Doherty) e ele disse que não, que não era fan dele, mas que ele observou de longe e ele(Pete) era "um menino estranho". *----*

Deu 4h30, eu me levantei, me arrumei e fui para a estação de metrô. Apavorada, sem conhecer as ruas e com medo de ser assaltada, na escuridão da madrugada, eu estava praticamente correndo.. hahah

Okay, eu já mencionei que sou um desastre né?! Pois é, eu me perdi na estação Sé, na hora de trocar da linha azul para a linha vermelha... :') Lá, perdi uns 10 minutos, tentando entender para onde eu tinha que ir, até que pedi ajuda a uma moça, que gentilmente me guiou.

Chegando no aeroporto, adivinhem queem se perdeu novamente??? SIM, EU MESMA!!! DE NOVO!! hahahahaha
Eu desci no Terminal 1, minha amiga havia dito que achava que seria no Terminal 3 (na noite anterior estávamos no 2). Bem, eu desci no 1 e pensei que poderia ir a pé, mas uma mulher disse que eu teria que pegar um ônibus gratuito que passaria ali e levaria até o 3.

Eu estava furiosa comigo mesma, como eu poderia ser tão desastrada..
Okay, o ônibus chegou e demorou MUITOOO para sair!! Já era umas 6h15 e eu estava apavorada. Triste por achar que não daria tempo de ver eles. Estava torcendo para eles não virem no tal voo das 6h20..


Depois do ônibus sair da parada do Terminal 2, ele teve de parar no meio da rua porque havia uma van no caminho, colocando objetos. Eu notei que as pessoas envolvidas eram "estilosas" de mais, fiquei pensando se era alguma banda que tocaria no Popload Festival, afinal, no dia anterior vimos o Ratatat chegar no aeroporto e também sabia que o Wilco havia chegado.

Quando eu olho pela janela...eu vejo o amor da minha vida: Carl Barat!!!!!!

Ele estava chegando, fumando, daquela forma sexy que ele faz!! Chegou, conversou com alguns caras que estavam lá, fez aquela pose clássica dele: colocar as duas mãos nos bolsos e se esticar.. hahah

Eu quase tive um infarto, SEM BRINCADEIRA! Foi um momento inexplicável.


Eu levei uns 3 segundos até entender o que eu estava vendo pela janela. E quando voltei do transe, logo pedi ao motorista que abrisse as portas para mim descer.

"Não posso moça, aqui não é o ponto..estamos no meio da rua.." Ele me disse.

E eu, tentando manter a educação, pedi que por favor abrisse a porta! Mostrei o livro que estava segurando e disse que fiz para aquele cara que estava na rua, que eu estava lá só por causa dele. Mas ele insistia em não abrir.

"MOÇO, POR FAVOOR! ABRE ESSA PORTA! OU EU VOU QUEBRAR A JANELA E SAIR POR ELA!!!" Eu tive que ser um pouco mais "convincente"..

E depois dessa quase ameaça de vida, o motorista abriu a porta e eu já me enfiei no primeiro buraco que apareceu.

Sai correndo, empurrando e pedindo desculpas ao mesmo tempo. Até estar diante dele..aquele com quem eu sonhei quase a minha vida toda, o meu herói..Carlos Barat.

As pessoas mais próximas a mim sabem que eu amo Pete Doherty intensamente, mas o Carl sempre foi o meu herói. Eu sempre me identifiquei muito com ele, eu sempre sonhei com ele. Tudo sobre ele me influencia de alguma forma. Mesmo sem ele saber, ele já me salvou várias vezes.
Carl Barat é meu ídolo máximo, então ver na minha frente, pela primeira vez, naquelas circunstâncias...wooow! Foi paralisante.

Eu não sabia se chorava, se falava, se gritava, se pulava, se desmaiava.. haha
Lembro de parar em frente a ele, colocar a mão na boca, como se estivesse segurando um grito, respirar fundo e olhar para os lindos olhos azuis dele.

Ele disse "Hey.." meio sorrindo e meio assustado com a forma que eu cheguei (empurrando a galera e derrubando coisas..). Ele abriu os braços.
Então eu gritei: CARRLL!! E me joguei, com todas as forças, em cima dele.

Coloquei as duas mãos em volta do pescoço dele, e senti minhas pernas perder a força. O tadinho teve que me segurar pela cintura, senão ambos iríamos cair. É...eu juro. :)

Eu chorava enquanto pedia desculpas e falava coisas aleatórias a ele. Coisas como "OMG!" ou "I love you!!" ou "I can't believe this is happening!!" ou enfim, essas coisas..

Ele dizia "Awnn it's okay..calm down, honey", e essas coisas que dizemos ao tentar acalmar uma louca histérica.

Bem, eu me acalmei, dei a ele o presente que fiz a banda e pedi que ele mostrasse ao resto dos meninos. O presente era um livro que eu fiz, contando, de forma romantizada, toooooooda a história da banda. O livro continha colagens, desenhos, pop-ups e tudo que você possa imaginar. Se chamava The Journey Of Albion e contava a história de quatro meninos em um navio, Albion, que navegava em busca de uma terra mágica, Arcadia. Sempre usando situações que aconteceram mesmo e frases reais dos meninos.

Algumas imagens dele:



 Quando eu terminei de falar com ele, fui atrás do Pete, mas ele já havia sumido :'( O Gary então, nem o vi! Nem por um segundo :'(( Uma pena, queria muito tê-lo visto, o Gary sempre me pareceu ser o mais divertido.

Ali eu encontrei aquela minha amiga do aeroporto. Juntas sentamos e choramos por uma meia hora, sem acreditar no que acabara de acontecer. De lá, resolvemos ir direto para a fila do show.

Era 9h30 quando chegamos na fila. Lá, tinha apenas uma menina, que eu pude notar ter "libertine" tatuado no braço. Em menos de 10 minutos já havíamos nos tornado super amigas!! hahah

Estava muuuuito quente e ficamos lá até umas 16h, quando nos deixaram entrar. Eu machuquei minha pele no sol e estou toda marcada agora. :')

Depois de muita espera então, o show dos Libs finalmente começou! Eu fiquei um pouco triste pelo fato de ter planejado a criação de um cartaz lindo para o show, mas a organização não me deixar levar, alegando a proibição da entrada com papéis, entretanto os fans do Wilco levantaram várias folhas durante o show do Wilco. Mas tudo bem, lição aprendida: próxima vez vou levar igual e tentar entrar com eles, fodam-se as regras :) No melhor estilo libertine.. haha

Aconteceu tudo de mais incrível no show, como descrevi mais acima desse post. Quando terminou o show, consegui pegar o setlist! Tooodo rasgado e molhado, mas estava guardando ele como algo precioso!

Me juntei a alguns amigos e outras pessoas que conheci na hora e fomos para o hotel onde a banda estava hospedada. Lá, ficamos até amanhecer.

Oh! Ao irmos, eu achei uma camiseta linda dos Libs no chão! hahaha Lógico que eu peguei para mim, acho que alguém comprou dos caras que estavam vendendo lá e perdeu. Ou os vendedores mesmo deixaram cair e não viram. Sai com duas camisetas novas da banda! (eu havia comprado uma)

Depois de algum tempo esperando na frente do hotel, vimos o Pete chegando. Eu fiquei nervosíssima e louca para abraçá-lo e beijá-lo e tirar fotos e tudo mais o que uma fangirl gostaria de fazer ao ver seu ídolo pela primeira (ou milionésima) vez.

Para a nossa infelicidade, Peter chegou bem tristonho. Disse que amava todos nós, mas que havia brigado com alguém, e que não estava com um bom humor para autógrafos, fotos e etc. A princípio todos respeitaram e deixaram ele entrar no hotel. Mas ele esbarrou com duas fans lá dentro, que pediram fotos e etc e ele acabou cedendo. Indignados, a galera que estava comigo entrou no hotel e foram atrás dele.. hahaha

Eu preferi respeitar a decisão dele. Eu o amo muito, mas não queria incomodar. Se ele não estava bem, então eu preferia que ele ficasse a vontade para fazer o que se sentisse melhor. Prefiro fazer as coisas assim, o dia que eu abraçá-lo, quero que ele faça por vontade própria e não por educação.

Eu fiquei um pouco triste na hora, por não conseguir o autógrafo dele de novo, mas só de ver ele tão pertinho já foi incrivelmente mágico! Ele é tãããão grande! Tão lindo e doce.. é como um anjo..

Continuamos esperando, até que uma van da produção do festival chegou e o motorista disse que a última banda que havia tocado no festival estava em um determinado local (não lembro o nome). A gente se dividiu e metade foi para esse lugar ver e a outra metade ficou no hotel. Eu estava com a galera que ficou.

Era umas 4h da madrugada quando vimos um carro chegando, e nele, estavam Carl Barat e John Hassall! :)

Fui receber o Carl, e ele tirou uma lata de alguma bebida do bolso, como se fosse mágica e sorriu! hahaha Super fofo!

"Hey Carl, again! haha" Eu disse, abraçando-o. E gente..ele me reconheceu!
"Hi! Oh.. Jessica?!" Ele disse.

E então toda a mágica aconteceu. :')

Por um momento, os outros três meninos que estavam comigo sumiram. Ou estavam falando com o John ou estavam ali, mas eu não notei. Por um momento, eramos apenas eu e o Carl.

Eles haviam gostado do meu livro mais do que eu imaginaria. Ele agradeceu muito, "That's brilliant!", ele disse. Ele disse que eu parecia entender ele melhor do que ele mesmo, e eu quase morri escutando isso. Perguntou como eu sabia tanta coisa sobre a banda, como eu entendia tão bem a banda e, principalmente, ele. Disse que quando chegaram ao aeroporto estavam todos cansados e um pouco desanimados para o show, mas que ao ler o livro, durante o percurso até o hotel, ganharam forças, de alguma forma. Disse que dedicaram Tell The King para mim no show, como forma de agradecimento e que foi o presente mais bonito e tocante que eles já receberam e que eu era a maior fan brasileira deles...

Eu chorei muito, abracei e agradeci muito ele. "You don't have ideia of how much this means to me!", eu chorava enquanto dizia pra ele.

Eu disse a ele que ele era tudo pra mim e que eu o amava muito. Disse que eu entendia ele porque eu me sentia como ele, exatamente como ele. Então ficamos um tempão conversando sobre como nos sentíamos em relação ao mundo e as pessoas, e no fim, ele disse que eu não deveria me sentir triste ou sozinha, por ser diferente. Ele disse que eu não estava sozinha, que ele também estava ali e depois brincou, dizendo que no fim das contas, a gente (os diferentes) eramos até mais legais do que as pessoas "normais".

Nos abraçamos muito! Eu beijei e fui beijada por Carl Barat e isso ainda parece não entrar na minha cabeça como sendo algo real!! haha
Houve uma hora em que ele chegou tão perto do meu rosto que eu tive que tirar o cabelo dele da minha boca para conseguir falar. Aqueles olhos azuis estavam colados no meu rosto e eu estava totalmente hipnotizada por eles.

Logo depois, outros fans chegaram, e o John veio falar comigo. Sim, ele veio falar comigo, não fui eu que o chamei.
Ele veio agradecer o livro, e, assim como o Carl, também disse que eu era a maior fan brasileira deles e que eles nunca iriam esquecer o meu presente porque foi a coisa mais bonita que já tinham recebido. Disse que minha ideia do monstro maligno que atacou o Albion na história tinha sido muito boa. haha
Eu o abracei de novo e agradeci. Disse que os Libertines eram tudo para mim e que a banda havia me ajudado muito.

Ficamos conversando por um bom tempo e, novamente, sobre vários assuntos. Sobre as bandas que ele gostava, sobre mim, se eu tocava algum instrumento ou tinha/tive alguma banda, e etc. Eu até o ensinei a falar "Meu nome é John e eu toco baixo no The Libertines", em português. hahah
Ele me abraçou muito e foi super gentil comigo. John Hassall realmente é um menino incrível.

Ele disse que a banda estava preparando uma lembrancinha para mim, como forma de agradecimento pelo presente. Eu disse que não precisava, que já haviam dedicado a música para mim e já tinha sido a coisa mais maravilhosa do mundo. De repente, um homem desconhecido, saiu do hotel, me entregou um papel dobrado e foi embora. Sem dizer uma palavra. Eu abri o papel e era o setlist autografado por todos. Eu gritei na hora. Tinha conseguido o autógrafo do Peter e do Gary!! hahaha Eu quase não acreditei. Abracei o John novamente, e agradeci.
 Carl, eu, e os outros fans, cantamos mais Blue Moon, conversamos, brincamos. Carl sempre muito carinhoso, quase como um flerte. Me puxando e me abraçando, me beijando e rindo a todo momento. Eu quase não acredito no que estou escrevendo, mas é verdade, eu juro! Carl estava bêbado com toda a certeza e ele é extremamente carinhoso, deixando isso transbordar nessas horas. Eu me aproveitei e não desgrudei dele.

Ele me perguntou se eu iria ao Chile ver eles, que seria o próximo show, porque se eu fosse, ele colocaria meu nome na lista de convidados.. :')



Quando fomos nos despedir, Carl Barat me deu o abraço mais apertado do universo!!! Eu jurooo!! Ele quase me esmagouu! E ainda gemeu ao fazer, tããããão fofoo!! T__T Quando ele estava me soltando, eu puxei ele pela mão e disse "Hey, wait Carl..." e ele "What?.", e eu "It's just...you're my hero, okay?.." e ele fez o "Awnnnn" mais lindo do mundo e me abraçou novamente.

 Entraram no hotel e eu os observei indo embora, pensando que eu mataria um para poder ficar perto deles todos os dias da minha vida.

Eu nunca tive tanta sorte na minha vida e nunca tinha tido um dia tão maravilhoso. Eu nunca, NUNCA, vou esquecer tudo o que aconteceu. Aposto que algumas pessoas até duvidam da veracidade da minha história, mas eu sei que foi tudo real e guardarei na minha memória até o fim dos meus dias.

O The Libertines é tudo para mim. Eu não tenho e nunca tive muita coisa na minha vida, houve um tempo em que nem mesmo sentido ela tinha. Os Libs me apresentaram Arcadia e me fizeram viver por ela. Tudo relacionado a essa banda, principalmente ao Carl, fez eu ser quem eu sou e me influenciam de forma profunda.

Por mais que isso soe clichê, ou dramático, o Libertines salvou minha vida e é uma das coisas pelas quais eu mais me esforço. Seja mantendo um blog esquecido por Deus, seja tentando unir os fans, seja apresentando a banda para novas pessoas, seja como for.

Eu nunca vou esquecer o dia em que eu conheci o meu herói e vi ao vivo a banda que mudou minha vida.

Ah, e eu finalmente tatuei "libertine", mas na hora preferi fazer uma réplica da tatuagem do Carl, porque eu queria que todos entendessem e o que o Carl escreveu não dava para entender muito bem! hahah

Libertines Forever!! xx